sexta-feira, 25 de março de 2011




Olhe essa imagem. Parece uma imagem simples, né? Mas não é. Agora leia.
Momentos dificeis, né? E então, você está nos braços dele. Você chora, realmente encharca a blusa dele de lágrimas, de azul a blusa passa pra transparente. Ele entende, você espera que sim. É só aquele sufoco, aquele pacote de coisas, que ficou sufocado, estufado, entulhado, esmagado, todo esse tempo no seu coração. Pare. Olhe a imagem novamente. Feche os olhos, pense um pouco. Você se sente nos braços dele? E você está chorando? Por que você chora? Pelo mesmo motivo que eu falei. É muita coisa guardada, coisas que você acha que vão embora quando chora de noite. Mas não, é como se as lágrimas rebobinassem, voltassem, se multiplicassem e se escondessem dentro de você, no seu coração, novamente. Tudo sem você perceber que elas estão alí. É, daí, elas se fazem de sorrisos durante o dia, se escondem por trás de um pequeno sorriso. Você acha que tá tudo bem, mas volta pra casa, e quando vai dormir, você vê que era tudo armação, porque elas voltam, pra te atormentar, pra te deixar pra baixo, pra te matar devagarzinho, aos pouquinhos, como se gostassem de tortura. Mas eu posso te dizer a verdade? Talvez doa mais. Mas é a verdade, só porque eu não quero que você sofra mais do que já está sofrendo. A dor só vai sair, completamente, quando você chorar nos braços dele. Doeu? Me perdoa. Mas é a verdade. 

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